sábado, 25 de setembro de 2010


O que eu sabia de amor até hoje
era apenas a falta que o amor me fazia
Vida, esse fogo de vida,
um calor na mão fria

Tanto tempo esquecida de mim
feito uma flor miúda num canto do jardim
esperando um olhar, um carinho, um cuidado
Esperei por alguém
alguém como você do meu lado

O que eu sabia de amor até hoje
era amor pelo avesso, começo do fim
Foi tudo o que eu pude aprender
no abandono de mim

E você, com mãos de jardineiro
tenta reviver essa flor esquecida
Jardineiro de mim
que me sopra nos lábios
um pouco da tua vida

(Fátima Guedes- Maos de Jardineiro)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Hoje me sinto livre para amar,

sem as amarras do tempo,

sem limite no pensamento,

estou livre para voar.

Hoje me livrei das couracas,delírios,

hoje estou livre para alcancar a minha liberdade.

Liberdade sonhada,paz encontrada,

hoje estou feliz de amar.

(Mônica Renneé)


quinta-feira, 24 de junho de 2010





FELICIDADE REALISTA


A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a
gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos,
sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel,
a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num
spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos
alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez
em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por
declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de
segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes
assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais
realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de
felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances
ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor
minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é
uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não
perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se
sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este
pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça,
como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser
feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o
estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de
acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos
mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é
um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não
sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta
demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas
não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode
encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela
transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca
inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo,
mas não felicidade.

(Mario Quintana)

quinta-feira, 3 de junho de 2010





Muito pra mim é nada

Tudo pra mim não basta
Eu quero cada gesto
Cada palavra
Cada segundo da sua atenção

Faça isso por mim
Leve a dor pra longe daqui
Estou cansada de ouvir que eu só sei amar errado
Estou cansada de me dividir
No que é certo no amor

Quem é que vai dizer o que falar?
Calar? Querer?

Eu quero absurdos
Quero amor sem fim
Quero te dizer que
Eu só sei amar assim.

( Herbert Viana)







Retorno,mais uma vez ...

Retorno p. minha alma tao deslocada,

tao calada,tao cansada.

Toda vez que te espero,retorno.

Retornei mais uma vez nessa história sem fim,

nessa frase desconexa.

Mas porque tanto sentido se a vida nos faz sempre,

retornar.

Nao busco explicacoes nem respostas,

retorno nao as tem.

Simplesme,calmo,calo e como sempre espero,

retorno.

( Mônica Rennée)

domingo, 9 de maio de 2010


Fiz mais do que posso
Vi mais do que agüento
E a areia dos meus olhos é a mesma
Que acolheu minhas pegadas

Depois de tanto caminhar
Depois de quase desistir
Os mesmos pés cansados voltam pra você.
Pra você.

Eu lutei contra tudo
Eu fugi do que era seguro
Descobri que é possível viver só
Mas num mundo sem verdade.

Depois de tanto caminhar
Depois de quase desistir
Os mesmos pés cansados voltam pra você.
Pra você.

Sem medo de te pertencer.
Voltam pra você.

Depois de tanto caminhar
Depois de quase desistir
Os mesmos pés cansados voltam pra você.
Pra você.

Meus pés cansados de lutar Meus pés cansados de fugir Os mesmos pés cansados voltam pra você. Pra você.


(Pés Cansados.Sandy Leah e Lucas)

Que música é essa que nos faz pulsar,

dancar e muitas vezes retornar(a Alma).

Qual letra é essa que traz sons no ar,


esperanca a alcancar e pés a flutuar.

Que embalo esse que faz sonhar p. te alcancar,


fugir p. encontrar.


Essa música da vida , mexe e remexe com a gente,


e lembra que é preciso molejo p. continuar.

E com isso eu bailo com a vida e com ela me embalo,

se muitas vezes eu paro, me calo,

pq eu canto por dentro ,

minha alma canta comigo .

Canto me enbalo me encanto e me calo.


Mas nao paro.....

Minha alma há de cantar sempre uma nova cancao.


( Mônica Rennée)

domingo, 11 de abril de 2010





Eu quero uma paz mais desejada,


de sonhos coloridos e arco irís no ar.

Preciso dessa paz e a desejo,

mas cada vez que caminho ao seu encontro ,

no caminho muitas lembrancas ,dúvidas,

e isso tudo me distancia cada dia mais.

Quero essa essa paz tao desejada,

de caminhos floridos, de maos entrelacadas,

eu quero essa paz, necessito.


Quero essa paz de sonhos realizados,

sonhar,realizar, viver.

Quero essa paz e necessito.

Necessito me dar paz....

Agora mais do que nunca.


( Mônica Rennée)

sábado, 3 de abril de 2010


Essa menina , que brinca de roda,
nada conhece do amor.

Com flor no cabelo, sonhos ao luar,

essa menina brinca de roda,
fica sempre a esperar.
Do futuro, ela nao se incomoda,
pq é só uma menina e brinca de roda.
Ela pula, rí ,
se diverte com a vida,
nos seus sonhos mil brincadeiras...
nas suas brincadeiras , mil sonhos.
Essa menina que brinca de roda,
com flor no cabelo,

só pensa em brincar....
Brinca , brinca menina ,

nao fique a pensar,

pq as tristezas da vida nao vao te acompanhar.

Brinca de roda e roda com a vida.
Menina com flor no cabelo ,
com a vida na roda a desabrochar.


( by Mônica )

domingo, 21 de março de 2010





"Todo homem que a gente vê andando por aí saiu de um ventre feminino. Nós somos seres que geram crianças do nada. Sem fazer esforço, sai das nossas barrigas uma criatura com dedos, rins, pulmão, sangue, coração, tudo funcionando. Esse poder nos confere uma dimensão divina. Nós somos misteriosas, mais introspectivas, somos complexas e contraditórias, e nascemos sabendo amar incondicionalmente. Tudo isso é muito esquisito para eles. Acho que o homem está muito assustado com a nova mulher perigosamente solta, perigosamente livre, perigosamente sexualizada e interessada em si mesma e não servindo mais àquele ponto de referência estável a que ele estava acostumado "


(Maitê Proenca)

sexta-feira, 5 de março de 2010



Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
“ - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba.”
E eu vou dizer:
”- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
E eu direi:
” - Não admito! Minha esperança é imortal!”
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.

( Só de Sacanagem- Elisa Lucinda)





Houve um tempo em que minha janela
se abria sobre uma cidade que parecia
ser feita de giz. Perto da janela havia um
pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra
esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre
com um balde e, em silêncio, ia atirando
com a mão umas gotas de água sobre
as plantas. Não era uma rega: era uma
espécie de aspersão ritual, para que o
jardim não morresse. E eu olhava para
as plantas, para o homem, para as gotas
de água que caíam de seus dedos
magros e meu coração ficava
completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o
jasmineiro em flor. Outras vezes
encontro nuvens espessas. Avisto
crinças que vão para a escola. Pardais
que pulam pelo muro. Gatos que abrem
e fecham os olhos, sonhando com
pardais. Borboletas brancas, duas a
duas, como refelectidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem
personagens de Lope de Vega. Às
vezes um galo canta. Às vezes um
avião passa. Tudo está certo, no seu
lugar, cumprindo o seu destino. E eu me
sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas
felicidades certas, que estão diante de
cada janela, uns dizem que essas coisas
não existem, outros que só existem
diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a
olhar, para poder vê-las assim.

( Cecília Meirelles)



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010


Pois toda essa beleza que te veste
vem de meu coração, que é teu espelho
o meu bem é bem melhor que tudo posto

quando você pinta tinta nessa tela cinza
quando você passa doce dessa fruta passa
quando você entra mãe-benta amor aos pedaços
quando você chega nega fulô boneca de piche
flor de azeviche

você me faz parecer menos só
menos sozinho
você me faz parecer menos pó
menos pozinho

quando você fala bala no meu velho oeste
quando você dança lança flecha estilingue
quando você olha molha meu olho que não crê
quando você pousa mariposa morna lisa
o sangue encharca a camisa

você me faz parecer menos só
menos sozinho
você me faz parecer menos pó
menos pozinho

quando você diz o que ninguém diz
quando você quer o que ninguém quis
quando você ousa lousa pra que eu possa ser giz
quando você arde alardeia sua teia cheia de ardis
quando você faz a minha carne triste quase feliz

(Skap- Zeca Baleiro)



"Ficam em mim,

um cheiro, um gosto,


uma despedida.

F
icam pedacos que nao se encaixam, mais.

Ficam certezas que nao me encaixam mais.

Fica o gosto ,o cheiro,
fica o desgosto.

D
e nao querer entender, de fechar os olhos.

Q
uero ir e estou presa, quero voltar e o caminho se perdeu.

Sei que vai passar,
um dia atrás do outro ,um dia com o outro.

V
ai passar....

(Mônica Rennée)



Nem com você nem sem você
O amor desse qualquer coisa que eu não saiba
Ou o que quer que seja me deixou completamente nua
Um perfume, um veneno
Não se pode querer
Não se pode trazer de volta
Seja o que for o que me penetra
E depois me solta
Não pode ser a desculpa
O amor me causou revolta

O amor deve ser
A pergunta que não se faz
Uma dúvida que jamais
É saciada
Eu não entendi nada ah, aaahhhhh
Nada por mim...
Nada sem mim...

É você me deixou
Tão confusa e transtornada
Que hoje a coisa
Mais firme que tenho (creio)
É que eu te odeio
E é esse o ódio que
Eu mais choro
Eu te adoro, eu te adoro...

(Fátima Guedes- Eu te odeio)



"Meus companheiros amados
não vos espero nem chamo:
porque vou para outros lados.
Mas é certo que vos amo.

Nem sempre os que estão mais perto
fazem melhor companhia.
Mesmo com sol encoberto,
todos sabem quando é dia.

Pelo vosso campo imenso,
vou cortando meus atalhos.
Por vosso amor é que penso e me dou tantos trabalhos.

Não condeneis, por enquanto,
minha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,
fico vossa prisioneira.

Por mais longe que pareça,
ides na minha lembrança,
ides na minha cabeça,
valeis a minha Esperança."

(Cecilia Meireles)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


Preciso me encontrar

em algum lugar,

eu preciso me achar.

O que acontece com essas nuvens?

Quando elas irao me deixar,

Abrir meu olhar.

Preciso achar o caminho.

Preciso achar a reta, minha meta.

Preciso me achar,

Reeencontrar...

(Mônica)


A
DOR QUE DÓI MAIS


Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, dóem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
(Martha Medeiros)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


"Quando amo
Eu devoro
Todo o meu coração
Eu odeio
Eu adoro
Numa mesma oração"

(Chico Buarque)

sábado, 23 de janeiro de 2010


Triste é saber que para suportar essa dor que insiste em ficar,

preciso mergulha-la em um copo de vinho...

Tento buscar algo e alguém que nao mais estar,

dói,

Sinto falta da presenca,

dói em mim,

dói em nós.

Sinto que o tempo se fez tarde mais.

Sinto por mim, sinto por nós.

Dói ,tento esquecer,

mas o vinho só me faz lembrar.

Dói,

partir sempre dói.

Andar e caminhar com essa dor,

me faz aprender ,

cada dia mais, o corpo nao quer esquecer.

Sigo com a minha dor,nao escondo

nao sei fingir.

Dói, sangra...

Mas toda "ferida" para cicatrizar,

antes,

tem que sangrar.

(Mônica Rennée)



domingo, 10 de janeiro de 2010




Então tá combinado, é quase nada
É tudo somente sexo e amizade.
Não tem nenhum engano nem mistério.
É tudo só brincadeira e verdade.
Podemos ver o mundo juntos,
Sermos dois e sermos muitos,
Nos sabermos sós sem estarmos sós.
Abrirmos a cabeça
Para que afinal floresça
O mais que humano em nós.
Então tá tudo dito e é tão bonito
E eu acredito num claro futuro
de música, ternura e aventura
Pro equilibrista em cima do muro.
Mas e se o amor pra nós chegar,
De nós, de algum lugar
Com todo o seu tenebroso esplendor?
Mas e se o amor já está,
se há muito tempo que chegou
E só nos enganou?
Então não fale nada, apague a estrada
Que seu caminhar já desenhou
Porque toda razão, toda palavra
Vale nada quando chega o amor...

(Tá Combinado-Peninha)

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Nessa estrada longa a caminhar,

olho os passos que ficaram para trás,

muitas histórias vividas nesse caminho.

Olho e caminho ,o tempo se faz presente,

minha memória quer fugir de fantasmas que

passaram numa velha estrada do tempo.

Caminho sem querer parar,

caminho sem querer voltar,

Passo por ruas de emocao,bairros de coracao,

e caminho sem jamais querer voltar...

Caminho passos largos ....

Passos largos de vida se vai...

Tempos e caminhos a se encontrar,

Perder e achar.

Caminhos ,estradas a se procurar.

(Mônica Rennée)